Discussão sobre este post

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Avatar de Lucas

Quando comecei a ler o livro me lembrei de uma conversa com um colega de trabalho uns anos atrás onde ele disse "se tivesse jeito de só participar da comunidade, mas sem as coisas religiosas, eu toparia". Achei engraçado e descabido na época e lendo o livro vi que é justamente o que ele disse.

Sou de uma família protestante e "cresci na igreja" no interior. Até os 20 e poucos anos a "igreja" era um grande definidor da minha vida. Hoje, beirando os 40, eu estou bastante desconectado. Faz bastante tempo que não participo de nada religioso.

Eu acho que fazer parte de uma igreja me expôs, muito cedo na vida, a situações em que dificilmente eu teria oportunidade fora dela: liderar um pequeno grupo de pessoas, aprender um instrumento e se apresentar para uma comunidade, praticar caridade.

Hoje vivo em outro país e o sentimento de me pertencer a uma comunidade me falta mais forte.

Eu gostaria de ver nossa sociedade fazendo uso destes benefícios sem a parte dogmática. Mas penso que, por ter feito parte de um contexto tão religioso, meus traumas me impediriam de separar as duas coisas tão facilmente.

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Avatar de Carlos Alberto Almeida

Engraçado, quando pensava em religião sem o “Deus protagonista” sempre me vinha a cabeça o coach e técnicas para influência de massa, tinha um chefe que era envangelico fervoroso, e sua comunicação de pastor hipnotizava o time , mesmo os que não era religiosos, dava pra perceber que isso era uma técnica.

Eu já fui muito dentro da igreja católico e reconheço os arrepios das músicas e do grupo, os debates dos círculos , e todo efeito que causa a igreja no coletivo, estou ateu a algum tempo confesso que não é fácil esta posição também inclusive para passar pelos momentos destas questão da sociedade e da vida , além do sofrimento individual que vive batendo .

Estou muito curioso com os próximos capítulos .

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