“Tóxica”, “frágil”, “opressora”. Muitas palavras são usadas para descrever a masculinidade — todas corretas. O machismo não é bom para ninguém, nem para os homens. 83% das mortes por homicídios e acidentes no Brasil têm homens como vítimas. Homens vivem 7 anos a menos que as mulheres. Homens se suicidam quase 4 vezes mais que as mulheres.
De uns anos para cá, a masculinidade começou a ser discutida abertamente, buscando uma “desconstrução”. O tempo passou, ainda há muito o que se desconstruir (incluindo aí muita gente que ainda precisa aceitar isso), mas a história segue seu rumo. Estamos melhor do que 20 anos atrás.
E agora? Para onde vamos? Quais são os modelos possíveis de masculinidade? O que ensinar para os adolescentes perdidos, para que não caiam no discurso red pill? Estamos fazendo as perguntas certas?
Para me ajudar a entender tudo isso, eu convidei Tulio Custodio, sociólogo e sócio da Inesplorato, para entender como o sistema velho ainda não morreu e o novo ainda não consegue nascer.
Links do episódio
Documentário: O silêncio dos homens do Papo de Homem.
Série: Macho Alfa
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