Nação dopamina: o fim
"Vergonha pró-social" e conclusões.
Mais uma jornada do Clube de Cultura do Boa Noite Internet chega ao fim. Encerram-se aqui os resumos comentados de Nação dopamina, onde a Dra. Anna Lembke dá a verdadeira solução para vencermos todas as substâncias e hábitos que atrapalham a vida.
Vergonha Pró-social, onde a Dra. Lembke explora como a vergonha pode ser a “faca de dois gumes” do consumo compulsivo. O capítulo mostra que a vergonha tanto pode perpetuar comportamentos destrutivos quanto se tornar uma poderosa ferramenta de recuperação, dependendo de como as comunidades respondem às transgressões. Veremos como grupos como o AA transformam a vergonha em um mecanismo de cura através da honestidade radical e do acolhimento com responsabilidade.
A vergonha pró-social baseia-se na ideia de que a vergonha é útil e importante para comunidades prósperas. Sem a vergonha, a sociedade despencaria no caos. Assim, sentir vergonha por comportamentos transgressivos é adequado e bom.
A conclusão de "Nação Dopamina", onde Anna Lembke sintetiza os princípios para navegar nosso mundo hiper medicado e hiper estimulado. Veremos as 10 lições do equilíbrio e aproveito para colocar minha conclusão sobre o livro.
Depois de passar vários capítulos explicando a ciência por trás dos atos que atrapalham nossas vidas, a Dra. Anna Lembke dá uma solução amarga e, cá entre nós, impossível: buscar propositalmente a dor, o desconforto, para assim empurrar a gangorra dos gremlins para o lado negativo, para obter não prazer, mas no equilíbrio.
Só que no último capítulo ela traz a verdadeira solução, que de um jeito ou de outro é o ensinamento de todos os livros que vimos aqui até agora (ou talvez seja só um super viés meu): o coletivo. Em um mundo que acha que todos os problemas, soluções, méritos e punições são individuais, vemos que até na bioquímica das emoções a solução está no grupo, na comunidade.
Agora é aquela parte onde eu lembro que o legal do nosso Clube é a conversa nos comentários. Aproveite o fim do livro para hablar mesmo e contar o que este livro fez você sentir.
Semana que vem teremos livro novo chegando, vem aí.
Qual o seu legado?
Nos anos 90, um site dos primórdios da internet esfregou na minha cara que Alexandre, o Grande, já havia construído um império com a mesma idade que eu. E também que Donald Trump já tinha conquistado seu primeiro milhão antes de mim. Me senti um fracassado… e só depois me dei conta de que ambos tiveram uma “ajudinha” do papai.
O paradoxo do fim do mundo
Existem apenas dois ramos de negócios que chamam seus clientes de usuários: traficantes de drogas e empresas de internet.