Arte (Religião para ateus, capítulo 8)
Precisamos da arte porque somos muito esquecidos.
A beleza salvará o mundo.
— Fiódor Dostoiévski
Com o fim da fé organizada, museus passaram a ocupar o lugar simbólico das igrejas. São tratados como templos, onde as pessoas falam baixo, doam fortunas para sua manutenção e saem com a sensação de terem sido “elevadas”. De Botton reconhece essa analogia de museus como igrejas seculares, mas propõe um desvio: se querem ocupar este espaço, precisam também assumir a responsabilidade emocional e pedagógica que a religião exercia. Do contrário, viram só vitrines bonitas. Esta visão é parecida com a que vimos no capítulo 4, Educação. Falta propósito de vida, sobra catalogação.
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