đ Salto de fĂ© â onde nasce a criatividade?
Resumo comentado de âInspiraçãoâ, capĂtulo 2.
Quando nada Ă© certo, tudo Ă© possĂvel.
â Margaret Atwood
Como a criatividade encontra um caminho e prospera mesmo em ambientes estéreis ou onde as condiçÔes não parecem ideais para a originalidade?
Este capĂtulo Ă© a histĂłria de Yehuda Gat, um cara de cinquenta anos que criou o primeiro zoolĂłgico de cangurus fora da AustrĂĄlia, no lugar mais inesperado para isso: um kibutz israelense. Se isso Ă© possĂvel, talvez precisemos repensar o que sabemos sobre as condiçÔes necessĂĄrias para a criação.
O kibutz Nir David nĂŁo era apenas um lugar improvĂĄvel para a criatividade. Era quase seu antĂŽnimo. Fundado em terras disputadas, atacado por palestinos em 1936, o coletivo existia em estado perpĂ©tuo de sobrevivĂȘncia. DĂ©cadas de conflito moldaram cada aspecto da vida comunitĂĄria. A estrutura socialista do kibutz eliminava distinçÔes individuais: salĂĄrios iguais, refeitĂłrios coletivos servindo tomate e pepino no cafĂ© da manhĂŁ, habitaçÔes espartanas em formato de chalĂ©. As crianças eram criadas coletivamente, passando o dia em creches enquanto os pais trabalhavam nos campos. Era um sistema desenhado para a eficiĂȘncia e a defesa, nĂŁo para a expressĂŁo pessoal. Nesse contexto, um pianista ou pintor seria um luxo impensĂĄvel. O kibutz nĂŁo tinha espaço para excentricidades. A sobrevivĂȘncia consumia toda energia criativa disponĂvel.
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