Religião para ateus: o fim
"Instituições" e minha conclusão.
Muita gente pequena, em lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, pode mudar o mundo.
— Eduardo Galeano
Chegamos ao último capítulo de Religião para ateus, de Alain de Botton. Espero que vocês tenham gostado da jornada. Depois do resumo comentado, minhas considerações finais.
Instituições
No século 18, céticos e ateus começaram sua ofensiva contra a religião armados de livros. Usando apenas palavras impressas, eles questionaram milagres, partos de virgens e curas divinas. Sonhavam com o dia em que a humanidade trocaria superstições por ideias racionais encontradas na ciência e na filosofia. E é impressionante como esta visão de que “as palavras vencerão” segue até hoje, mesmo sem nos darmos conta.
O que estes críticos falharam em perceber foi que seus oponentes não dependiam de livros para mudar o mundo. As religiões empregavam instituições, mobilizando multidões por meio de obras de arte, construções, escolas, uniformes, rituais e calendários.
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