📙 Pandemia — Quando a catástrofe nos obriga a inovar
Resumo comentado de “Inspiração”, capítulo 15.
O maior elogio que uma inovação pode receber é: “Isto é óbvio! Por que não pensei nisso antes?”
— Peter Drucker
Como um vírus pode ser visto como uma “criação criativa” da natureza, e o que a pandemia da COVID-19 nos ensinou sobre a imprevisibilidade e a interconexão das criações naturais e humanas? Como momentos de crise global podem intensificar a criatividade humana e impulsionar a colaboração e a experimentação em busca de soluções urgentes?
O Dr. Paul Duprex, especialista em vacinas, descreve os vírus como artistas desleixados: criam sem filtro, cometem erros o tempo todo e, por isso mesmo, geram novidades em escala inimaginável. A cada mutação, um vírus testa uma nova ideia. A maioria morre. Mas o processo é tão barato e abundante que sempre há uma versão que encontra o encaixe perfeito com o ambiente. Duprex chama isso de um “enxame de ideias pipocando”. A natureza cria em volume, não em intenção. O vírus não pensa nem teme o fracasso, apenas tenta, indefinidamente.
Nós, humanos, funcionamos ao contrário. Pensamos demais antes de agir. Pesamos custos, medimos riscos, abortamos ideias na nascença, porque a zona de conforto, bom, ela é realmente confortável. É prudente ser conservador, olhar para uma ideia e pensar “melhor não”. Deixa pra lá. Richtel chama isso de:
É a SAIP, Síndrome do Assassinato da Ideia Prematura, um termo que inventei e que provavelmente mal vale os recursos que destinei a ele.
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