Nexus, Capítulo 6 — Os novos membros: As diferenças entre os computadores e os prelos
Quando o algoritmo se torna muito mais do que "só uma ferramenta"
O verdadeiro perigo não é que os computadores comecem a pensar como os humanos, mas que os humanos comecem a pensar como os computadores.
— Sydney J. Harris (em 1968)
Entrando na Parte II do livro — “A rede inorgânica” — vamos explorar como os computadores representam uma mudança fundamental na história da informação: pela primeira vez, temos membros não-humanos ativos em nossa rede informacional. Diferente de tecnologias anteriores, como prelos e rádios, que eram apenas ferramentas passivas nas mãos humanas, os computadores podem tomar decisões e criar ideias por conta própria. O texto analisa as implicações desta mudança através de casos concretos — como o papel dos algoritmos do Facebook na violência contra os Rohingya em Myanmar — e discute como essa nova realidade afeta aspectos cruciais da sociedade, da política e economia até questões filosóficas sobre consciência e poder. Harari argumenta que estamos testemunhando não apenas mais uma revolução tecnológica, mas uma transformação radical na própria estrutura das redes de informação que moldam a civilização humana.
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