A língua é viva? [É Sobre Isso #14]
Uma hora você tá falando “legal”, na outra te chamam de cringe. 🤧
O episódio da vez já começou com uma pergunta que parecia inocente e virou DR: vocês ainda usam a palavra feedback? E, olha... caiu uma ficha (ou melhor, caiu um emoji de joinha). Caramba, eu realmente falo que nem tiozão!!!
Em mais um episódio do É sobre isso, o podcast que é uma co-produção da Ampère e da Beet, eu,
, Catarina Cicarelli e Gui Pinheiro nos juntamos para falar de um assunto que nunca para quieto: a linguagem. Mais especificamente, como ela muda, quem decide o que é certo ou errado, e por que às vezes a gente sente que está sempre correndo atrás de uma gíria nova pra não parecer um dinossauro.Fomos do “maneiro” ao “resenha”, do “tankar” ao “job”. Teve emoji passivo-agressivo, expressão de novela que viralizou, gringo tentando entender o WhatsApp, emoji de coração que muda de significado dependendo da cor e até um momento coacho do LinkedIn: qual é o morango do amor da sua estratégia?
Mas calma que não foi só zoeira. Falamos de preconceito linguístico (sim, isso existe), de como o domínio da norma culta pode virar ferramenta de exclusão — e de como usar maiúsculas no início de frase pode gerar mais polêmica do que você imagina.
A real é que linguagem é identidade, é código de pertencimento, é geração, é região. E, muitas vezes, é só uma forma criativa de dizer: "nós somos desse grupo e você não". Até rimou, que também é linguagem.
Porque, no fundo, a língua serve pra isso: fazer a gente se entender — ou pelo menos a gente tenta. Então pega sua cumbuca, ajusta o volume e vem com a gente nesse episódio cheio de palavras, trocadilhos, confissões e emoji de foguinho.


