A “chamada e resposta” da natureza — o impulso de continuar vivos
Resumo comentado de “Inspiração”, capítulo 16.
Só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar. As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança.
— Octavio Paz
Diante de desafios que parecem insuperáveis, como a natureza encontra um impulso criativo para continuar viva — e como nós, humanos, usamos a criatividade, sozinhos e em grupo, para superar o que parece impossível?
Natureza e humanidade compartilham um mesmo instinto: diante do perigo, vão lá e criam. O vírus é um exemplo extremo disso — uma mutação acidental que se espalhou pelo planeta e obrigou nossa espécie a responder com o que tem de mais poderoso, a imaginação. Na biologia, mutações não seguem planos; são tentativas cegas de sobrevivência. O mesmo acontece com as sociedades humanas, que, diante do caos, entram em modo de criação emergencial. A pandemia foi a nossa chamada — como vimos no capítulo anterior — e a resposta veio de todos os lados.
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